Casas.

Estou cada vez mais convicta que, por algum fenómeno que a Física e a Astronomia se esqueceram de me explicar quando era mais nova, aqui em Londres o planeta gira mais depressa e, consequentemente, o tempo se escapa por entre os nossos dedos como se de areia se tratasse. Está prestes a começar o último dos meus 6 meses a viver nesta "cidade maravilhosa" (como alguém dizia há dias) e ainda há tanta coisa que quero ver, fazer, viver, absorver.

Durante este tempo que estive sem escrever neste espaço, posso dizer que vivi alguns dos dias mais felizes deste 2011 que já vai quase a meio. Regressei a casa por 2 semanas, revi tantas caras que já me faziam falta e retribuí tantos abraços apertados de uma saudade que já me começava a consumir. 

Celebrei a Páscoa rodeada da família e das tradições de sempre, que me fazem sempre sentir "em casa". Senti verdadeiramente que "há muito mundo por esse mundo fora, mas não há nada como a nossa casa"! Não há nada como a nossa cama, o nosso sofá, a nossa televisão, os nossos pratos preferidos, as nossas conversas, os nossos "sítios do costume", os nossos MIMOS! =D

Regressei à Queima das Fitas do Porto, à semana mais louca do ano, e voltei a sentir-me em "casa" como se nunca tivesse saído de Farmácia e da FFUP. Foi "tudo à grande", sem dúvida, com direito a muitas lágrimas, muitas gargalhadas e muitos bons momentos... Na certeza que, sempre que a vida assim mo permitir, regressarei sempre àquela "casa" de cores, caras, abraços e vozes tão familiares, porque lá a vida é sempre um bocadinho mais iluminada.

Relatos do pós-regresso ficam para amanhã que entretanto a inspiração já se escapuliu... :)